:: Raridades ::
domingo, setembro 12, 2004

Com o bucho cheio de mate, continuemos.

Foi um findi bastante musical. Pra começar, ontem tive uma experiência metafísica com o 5o. movimento da Sexta Sinfonia de Beethoven. Sim, é uma das minhas favoritas, senão a favorita (tá bem, a favorita do povo daqui de casa é a 1812, mas deixa eu ser diferente?). Sério mesmo, I swear I wasn't high on acid, mas rolou uma sinestesia inacreditavelmente grande. Meu quarto escuro, som nas alturas... e eu, deitado na cama, como se a freqüência do meu cérebro estivesse perfeitamente sintonizada com os ups and downs dos violinos. Pra dizer a verdade, em alguns momentos eu poderia jurar que eu me tornei a música. Trippy.

Antes de sair de casa, um Oasisinho básico - da fase róquenrou na veia, pra animar. Bring it on down, Headshrinker, Fade Away. Um pouco também do "Alo, Salut, sunt eu, un haiduc..." muito divertida essa musiquinha romena. Tosquinha, mas eu mesmo não consigo ficar sem dançar quando escuto. O nome é Dragostea din tei, letra - em romeno - com a devida english translation akê, ó!

E, pra vocês verem o quanto eu sou um menino eclético, hoje rolou de tudo, de Keane, Somewhere only we know e Carlos Vives - Como tu, até a Dança do Patinho do B Negão.

Mas o que ficou na minha cabeça mesmo foi a interpretação de Malo, da Bebe. Españolíssima, coisa meio gitana/flamenca misturado com uma pegada bem róquezão. Me identifico com essa idéia do amor sangüíneo... com a tristeza da voz de menina frágil cantando "una vez más no mi amor, por favor, no grites..." e da raiva absoluta e ferina ao decretar "malo, malo, malo eres, no se daña quien se quiere, no!". Fantástico. Excelente. Bravo! (clap clap clap clap!!!)

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Lembrei de uma pessoa o dia inteiro hoje. Me deixou várias lembrancinhas doloridas aqui... nem deu pra esquecer.


RAFA @ 19:07 tic-tac-tic-tac