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quarta-feira, setembro 29, 2004
![]() Samsara, a roda do sofrimento A vida por vezes nos dá a oportunidade de corrigir os erros do passado e quebrar o ciclo de sofrimento que nos impõe a existência. A tarefa de "zerar" o karma é gigantesca, e apenas a completaremos ao longo de várias e várias encarnações. Mas, nesses momentos-chave, temos a chance de caminhar à frente, mesmo que em pequenos passos. Estou tendo uma oportunidade dessas nesse exato momento, e não me decepcionarei. Acho que aprendi que não é impondo sofrimento a outras pessoas - principalmente aquelas que gosto mais - que darei termo ao meu próprio. Ter a noção real disso é realmente difícil... Creio que é essa a explicação da boa fase que estou vivendo. Live and let live. * * * Pra quem tem UOL: a Folha publicou esses dias uma reportagem com um estudo cultural sobre as tribos universitárias, algo que tentamos fazer uma vez para trabalho final de Antropologia na UnB. É muito, muito interessante. No caso, eles estudaram as branches da USP (ECA, FEA, Fefeléti etc) e outras universidades de São Paulo (FGV-EAESP, PUC etc) Clica aí e confere! Muito engraçado... * * * Peguei pra ouvir a Julieta Venegas, e tô gostando muito. Me lembra alguém especial. * * * Pára tudo. Atenção atenção. Sabiam que Dragostea Din Tei já ganhou sua versão em português? O hit romeno vai invadir as pistas brasileiras na voz de nada menos do que o *Latino* (lembram dele?), e o título é algo como "Festa no meu apê": "Vai ter festa/ lá no meu apê/ pode aparecer / vai rolar bunda lelê (sic)/ vai ter festa/ lá no meu apê/ vai ter birita / até o amanhecer..." Tô até com medo de ouvir. Será que vai ficar pior que a versão que a Angélica fez pra Linger do Cranberries? Uma aberração! * * * Os comments do Blogger Brazuca estiveram fora do ar o dia todo ontem. Mais um fator para corroborar a minha tese. Eu juro que assinaria se o serviço fosse bom. Mas, como é uma bosta... Outra: vocês não têm noção da goleada que eu tomei pra postar fotos com esse sistema novo. Era tão mais fácil quando era só uma tag de HTML... * * * Estou namorando um livro faz tempo, um que fala dos 100 livros mais importantes da história da humanidade. Vocês sabem como eu me amarro em História das Idéias. Por isso, estou compilando algumas frases que considero dentre as mais importantes na construção do conhecimento humano que temos hoje. Meu próximo post provavelmente será sobre isso. Stay tuned! RAFA @ 13:25 tic-tac-tic-tac
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mirror, mirror
na vitrola
bio Brasileiro da gema, viajante do mundo por natureza. Sagitariano cuspido e escarrado, com ascendente em Aquário, seja lá o que isso for. Odeia sopas e caldos mais do que tudo no mundo, seguido de perto por cinismo. Nascido na Ilha do Leite, na cidade do Recife, criado na Urca e em muitos quartéis Brasil afora, foi enrolado por sua mãe na bandeira do Sport quando nasceu, mas ama mesmo é o glorioso Botafogo de Futebol e Regatas. Afinal, amor que é amor tem que doer, e torcer pra time que só ganha é chato demais. Gosta de sentir a brisa da praia no rosto, do bobó de camarão de Dona Susana, e de frutos do mar em geral. Seus tempos de Colégio Militar no Rio o fizeram um cavalariano orgulhoso, mas um péssimo cavaleiro: ainda hoje insiste em querer montar pelo lado direito. Indie desde pequeninho, é mestre em gostar de bandas que ninguém nunca ouviu falar. Em razão do seu amor pelo róquenrou, tenta sem sucesso tocar instrumentos de cordas - violão, baixo, guitarra - mas sua incompetência não o deixa passar do meia-boca. Moço com grandes dotes culinários (só não morreu de inanição ainda por sua criatividade na cozinha), amante da boa-mesa - e de "forks" in the table - já até sentiu o sabor das nuvens. Com oito anos decidiu ser piloto de caça depois de ter visto Top Gun no cinema - desistiu aos 16 quando se deu conta que a Marinha não tinha caças e que milico ganha mal que só a porra. Hoje, graduado em Relações Internacionais pela UnB e mestrando em Comunicação na mesma, estuda para passar no Rio Branco, só porque gostou do cafezinho da Embaixada em Londres. Viciado em chocolate por falta crônica de sexo, vive dizendo que um alfajor de chocolate Havanna é quase tão bom quanto uma noitada com a Luana Piovani ou com a Jennifer Connoly. Eco-chato assumido, descobriu-se idealista depois de velho - dizem as más línguas que foi depois de ter finalmente entendido Kant, aquele mesmo que ele próprio passou a vida inteira malhando. Reza a lenda que seu idealismo é tão agudo que nunca vai deixar de acreditar em Papai Noel e na ONU. É um dos maiores acadêmicos de seu tempo, com 1,90m de altura, por isso mesmo preferindo as altas: "baixinha dá uma puta dor nas costas" reclama. Don Juan totalmente às avessas, "bigode" assumido, não tem muita afeição por gatos, a marxistas e a torcedores do Flamengo. Recebeu orgulhamente o diploma de cidadão honorário de Entre-Ijuís/RS, e já vislumbra o Nobel da Paz. Toma chimarrão regularmente, para curar bebedeira e manter a tradição. Sangue O positivo com muita testosterona, sofre de insônia, alergia a pó e falta de simancol. Escreve esse blog porque adora fazer uma graça - só não percebeu que a maior graça na vida dele é ser ele próprio.
blogs amigos Fotológuisson
soft cuca ![]()
sharp cuca about this blog *idiossincrasia (id). [Do grego idiossynkrasía: ídios, próprio + sykrasis, constituição, temperamento] S. f. 1. Disposição do temperamento do indivíduo, que o faz reagir de maneira muito pessoal à ação dos agentes externos. 2. Maneira de ver, sentir, reagir, própria de cada pessoa. 3. Med. Sensibilidade anormal, peculiar a um indivíduo, a uma droga, proteína ou outro agente.Porque "Raridades & Idiossincrasias"? Não sei bem ao certo. Achei um título legal when it came out. Um título quase conceitual, eu diria. Sobre as "idiossincrasias", eu uso essa palavra sempre, mesmo soando meio intelectualóide demais pro meu gosto. No entanto, eu normalmente a uso com um sentido um pouco diferente do restrito léxico dos dicionários. Pra mim, essa "maneira de ver, sentir, reagir" se percebe nas menores coisas, aquele tipo de detalhe inerente à sua personalidade que nem mesmo as pessoas que melhor te conhecem poderiam notar. Aquelas pequenas manias, tipo Amélie Poulain, como fazer pedrinhas ricochetearem no canal ou enfiar a m?o num saco de tremoço (aliás, enfiar a mão num saco de qualquer cereal é fantástico!). Detalhes pequenos, mas muito importantes. Vitais! Essa é a idéia. Registrar estas pequenas raridades do dia-a-dia. Ou também as raridades que parecem grandes, mas que no final são igualmente pequenas. Isso faz parte do meu esforço de perceber a realidade ao redor com olhos mais clínicos, para poder enxergar a beleza dessas coisas. A manteiga derretendo no pãozinho quente, o cheiro fresco de grama molhada de chuva, essas coisas... Enjoy the experience! no baú
setembro 2004 Raridades v.1: out'02 a fev'03
Raridades v.2: out'03 a fev'04
Raridades v.3: mai'04 a set'04 - fora do ar devido aos idiotas da Globo.com
credits
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