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segunda-feira, novembro 01, 2004
Dias de simulado para o Rio Branco, crises alérgicas, decepções anunciadas e muitas gargalhadas. Sábado, Misticismo da Cia. de Comédia Os Melhores do Mundo. Passei mal de tanto rir. É a melhor peça deles até agora (Notícias Populares eu achei marromeno, das que eu fui é a mais fraquinha). Comemorar o aniversário de casamento dos meus pais com pizza e chope, conhecer gente nova e interessante no Mont Sion, after hours na Casa dos Moço. Cama.
Isso sem falar no excelente Merlot que tomamos no outro dia, por cortesia do nosso amigo tamanduá-bandeira, acompanhado de bolinho de macaxeira e uma salada samba-do-crioulo-doido, que tinha de quiabo frito a manga. Bizarre, but good anyhow. Acho que o vinho, mesmo pouco, desperta os impulsos dionisíacos que há em nós. Amplifica nossas vontades. Pena que fui pra casa suzin, suzin... Ontem, piadas com clipes antigos e gente com bigodes mexicanos e indianos... cool. Só que tava demorando pra minha alergia voltar. Fazia tanto tempo, já nem lembrava direito como é uma merda ficar lerdo e drowsy. E acho que essa alergia fez crescer o bigode... *** Em breve, revoluções no visual. Estou deixando a barba crescer só pra tirar uma foto com barba e cabelo grande, ao estilo Último Samurai que eu queria. Depois, xis, question mark, eteceteras. Vou voltar às minhas origens. Só não sei de que forma. *** Essa é a melhor época para se estar em Brasília. Gramados verdes, copas cheias, ar fresco e sem poeira, e ainda sem chuva todos-os-dias-o-dia-todo. A gente até rende mais. E vou explorar mais a hermenêutica para escrever aqui. Afinal, é para mim e amigos próximos, non? Se você, caro leitor, não entendeu alguma coisa, siga meu conselho: use a intuição, e não leve tão a sério. Ou melhor, leve, mas saiba que sou louco. Loooooouco! Hahah6gasj2iogbdjqqyiobzsa!!!!! RAFA @ 14:27 tic-tac-tic-tac
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mirror, mirror
na vitrola
bio Brasileiro da gema, viajante do mundo por natureza. Sagitariano cuspido e escarrado, com ascendente em Aquário, seja lá o que isso for. Odeia sopas e caldos mais do que tudo no mundo, seguido de perto por cinismo. Nascido na Ilha do Leite, na cidade do Recife, criado na Urca e em muitos quartéis Brasil afora, foi enrolado por sua mãe na bandeira do Sport quando nasceu, mas ama mesmo é o glorioso Botafogo de Futebol e Regatas. Afinal, amor que é amor tem que doer, e torcer pra time que só ganha é chato demais. Gosta de sentir a brisa da praia no rosto, do bobó de camarão de Dona Susana, e de frutos do mar em geral. Seus tempos de Colégio Militar no Rio o fizeram um cavalariano orgulhoso, mas um péssimo cavaleiro: ainda hoje insiste em querer montar pelo lado direito. Indie desde pequeninho, é mestre em gostar de bandas que ninguém nunca ouviu falar. Em razão do seu amor pelo róquenrou, tenta sem sucesso tocar instrumentos de cordas - violão, baixo, guitarra - mas sua incompetência não o deixa passar do meia-boca. Moço com grandes dotes culinários (só não morreu de inanição ainda por sua criatividade na cozinha), amante da boa-mesa - e de "forks" in the table - já até sentiu o sabor das nuvens. Com oito anos decidiu ser piloto de caça depois de ter visto Top Gun no cinema - desistiu aos 16 quando se deu conta que a Marinha não tinha caças e que milico ganha mal que só a porra. Hoje, graduado em Relações Internacionais pela UnB e mestrando em Comunicação na mesma, estuda para passar no Rio Branco, só porque gostou do cafezinho da Embaixada em Londres. Viciado em chocolate por falta crônica de sexo, vive dizendo que um alfajor de chocolate Havanna é quase tão bom quanto uma noitada com a Luana Piovani ou com a Jennifer Connoly. Eco-chato assumido, descobriu-se idealista depois de velho - dizem as más línguas que foi depois de ter finalmente entendido Kant, aquele mesmo que ele próprio passou a vida inteira malhando. Reza a lenda que seu idealismo é tão agudo que nunca vai deixar de acreditar em Papai Noel e na ONU. É um dos maiores acadêmicos de seu tempo, com 1,90m de altura, por isso mesmo preferindo as altas: "baixinha dá uma puta dor nas costas" reclama. Don Juan totalmente às avessas, "bigode" assumido, não tem muita afeição por gatos, a marxistas e a torcedores do Flamengo. Recebeu orgulhamente o diploma de cidadão honorário de Entre-Ijuís/RS, e já vislumbra o Nobel da Paz. Toma chimarrão regularmente, para curar bebedeira e manter a tradição. Sangue O positivo com muita testosterona, sofre de insônia, alergia a pó e falta de simancol. Escreve esse blog porque adora fazer uma graça - só não percebeu que a maior graça na vida dele é ser ele próprio.
blogs amigos Fotológuisson
soft cuca ![]()
sharp cuca about this blog *idiossincrasia (id). [Do grego idiossynkrasía: ídios, próprio + sykrasis, constituição, temperamento] S. f. 1. Disposição do temperamento do indivíduo, que o faz reagir de maneira muito pessoal à ação dos agentes externos. 2. Maneira de ver, sentir, reagir, própria de cada pessoa. 3. Med. Sensibilidade anormal, peculiar a um indivíduo, a uma droga, proteína ou outro agente.Porque "Raridades & Idiossincrasias"? Não sei bem ao certo. Achei um título legal when it came out. Um título quase conceitual, eu diria. Sobre as "idiossincrasias", eu uso essa palavra sempre, mesmo soando meio intelectualóide demais pro meu gosto. No entanto, eu normalmente a uso com um sentido um pouco diferente do restrito léxico dos dicionários. Pra mim, essa "maneira de ver, sentir, reagir" se percebe nas menores coisas, aquele tipo de detalhe inerente à sua personalidade que nem mesmo as pessoas que melhor te conhecem poderiam notar. Aquelas pequenas manias, tipo Amélie Poulain, como fazer pedrinhas ricochetearem no canal ou enfiar a m?o num saco de tremoço (aliás, enfiar a mão num saco de qualquer cereal é fantástico!). Detalhes pequenos, mas muito importantes. Vitais! Essa é a idéia. Registrar estas pequenas raridades do dia-a-dia. Ou também as raridades que parecem grandes, mas que no final são igualmente pequenas. Isso faz parte do meu esforço de perceber a realidade ao redor com olhos mais clínicos, para poder enxergar a beleza dessas coisas. A manteiga derretendo no pãozinho quente, o cheiro fresco de grama molhada de chuva, essas coisas... Enjoy the experience! no baú
setembro 2004 Raridades v.1: out'02 a fev'03
Raridades v.2: out'03 a fev'04
Raridades v.3: mai'04 a set'04 - fora do ar devido aos idiotas da Globo.com
credits
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