![]() |
|||||
domingo, janeiro 23, 2005
Eu me amarro
em mulheres que fumam cigarro Porque fumar é uma forma de mostrar fraqueza Eu tenho um fraco por mulheres fracas que se acabam com cigarros fortes Porque fumar é uma forma de filtrar tristeza (Eu tenho um fraco por mulheres fracas que, na frente do espelho, choram por serem mulheres e fumam Marlboro vermelho) Fumaça, fraqueza, tristeza, beleza: quem inventou o cigarro foi uma mulher com certeza (autor desconhecido) * * * Badges I - comunidades que eu teria em meu perfil n'orkut - Eu Odeio Djavan Tá bom, não odeio não. Em se tratando da música em si, apenas "não gosto". O problema é que o Djavan só me traz problemas - ele implicou comigo, definitivamente. Pense em situações ruins e complicadas na minha vida? Lá está ele, de trilha sonora. Da última, num estéreo portátil que alguém botou num boteco de esquina. What are the odds? Fiquei pasmo. E cheguei à conclusão que, no meu inferno particular, essa será a trilha sonora. O capeta vai fazer questão desse requinte de crueldade. Fora que eu sou traumatizado com o tal alagoano. Certa feita alguns anos atrás, pra agradar uma menina em Recife, tirei Oceano no violão - música que me persegue desde meus oito anos, numa certa manhã fria na Base Aérea de Brasília. Pois bem, tirei a música, mas em vez de cantar "amar é um deserto", saiu "amarelo, um deserto". Amarelo! Porra, eu realmente achava que a letra era assim. E ela desancou a gargalhar, e eu lá, na melhor das intenções, com cara de tacho. Obviamente, nunca mais peguei a tal morena. Foi simplesmente ridículo. E até hoje tenho que lidar com esse trauma, digamos, musicológico. - Eu adoro Álvaro de Campos Sem a menor dúvida, é o melhor dos heterônimos do Pessoa. Melhor até que o próprio Pessoa assinando, digo. Não que eu não goste de Alberto Caeiro, Ricardo Reis e do Éfe-Pê, mas obras-primas como Tabacaria, Poema em Linha Reta, Lisbon Revisited e Ode Marítima falam direto à alma que qualquer lusófono com coração. Pessoa é meu favorito, e Álvaro é meu favorito de todos os Pessoas. Aliás, uma das melhores partes dele é essa multiplicidade de identidades. Me faz suspeitar que todos nós somos assim, diversos dentro da unicidade. Genial, simplesmente genial. - Eu amo Vinho do Porto Falando de Pessoa, vamos a outra grande maravilha d'além-mar. Chianti e Bordeaux é o cacete, bom mesmo é um bom Porto, minha bebida favorita de todas as alcoólicas. É claro que não dá pra comparar coisas tão diferentes como um vinho "normal" e um Porto. Tem a questão da densidade, da aguardente vínica etc. Mas não tem jeito, o Porto é vinho igual, e porque não dizer, muito melhor. The ultimate wine, um primeiro entre iguais. Sua majestade, o Porto! Não me arrisco a comentários cult-wannabe sobre marcas, tipos e safras - é demais pra mim. Mas prometo que ainda farei um tour enológico pelo norte de Portugal. Beberei todos de todas as vinícolas, e voltarei para casa, em um quase-coma, deslizando o Atlântico inteirinho em um barco rabelo. Ô maravilha! RAFA @ 18:04 tic-tac-tic-tac
|
mirror, mirror
na vitrola
bio Brasileiro da gema, viajante do mundo por natureza. Sagitariano cuspido e escarrado, com ascendente em Aquário, seja lá o que isso for. Odeia sopas e caldos mais do que tudo no mundo, seguido de perto por cinismo. Nascido na Ilha do Leite, na cidade do Recife, criado na Urca e em muitos quartéis Brasil afora, foi enrolado por sua mãe na bandeira do Sport quando nasceu, mas ama mesmo é o glorioso Botafogo de Futebol e Regatas. Afinal, amor que é amor tem que doer, e torcer pra time que só ganha é chato demais. Gosta de sentir a brisa da praia no rosto, do bobó de camarão de Dona Susana, e de frutos do mar em geral. Seus tempos de Colégio Militar no Rio o fizeram um cavalariano orgulhoso, mas um péssimo cavaleiro: ainda hoje insiste em querer montar pelo lado direito. Indie desde pequeninho, é mestre em gostar de bandas que ninguém nunca ouviu falar. Em razão do seu amor pelo róquenrou, tenta sem sucesso tocar instrumentos de cordas - violão, baixo, guitarra - mas sua incompetência não o deixa passar do meia-boca. Moço com grandes dotes culinários (só não morreu de inanição ainda por sua criatividade na cozinha), amante da boa-mesa - e de "forks" in the table - já até sentiu o sabor das nuvens. Com oito anos decidiu ser piloto de caça depois de ter visto Top Gun no cinema - desistiu aos 16 quando se deu conta que a Marinha não tinha caças e que milico ganha mal que só a porra. Hoje, graduado em Relações Internacionais pela UnB e mestrando em Comunicação na mesma, estuda para passar no Rio Branco, só porque gostou do cafezinho da Embaixada em Londres. Viciado em chocolate por falta crônica de sexo, vive dizendo que um alfajor de chocolate Havanna é quase tão bom quanto uma noitada com a Luana Piovani ou com a Jennifer Connoly. Eco-chato assumido, descobriu-se idealista depois de velho - dizem as más línguas que foi depois de ter finalmente entendido Kant, aquele mesmo que ele próprio passou a vida inteira malhando. Reza a lenda que seu idealismo é tão agudo que nunca vai deixar de acreditar em Papai Noel e na ONU. É um dos maiores acadêmicos de seu tempo, com 1,90m de altura, por isso mesmo preferindo as altas: "baixinha dá uma puta dor nas costas" reclama. Don Juan totalmente às avessas, "bigode" assumido, não tem muita afeição por gatos, a marxistas e a torcedores do Flamengo. Recebeu orgulhamente o diploma de cidadão honorário de Entre-Ijuís/RS, e já vislumbra o Nobel da Paz. Toma chimarrão regularmente, para curar bebedeira e manter a tradição. Sangue O positivo com muita testosterona, sofre de insônia, alergia a pó e falta de simancol. Escreve esse blog porque adora fazer uma graça - só não percebeu que a maior graça na vida dele é ser ele próprio.
blogs amigos Fotológuisson
soft cuca ![]()
sharp cuca about this blog *idiossincrasia (id). [Do grego idiossynkrasía: ídios, próprio + sykrasis, constituição, temperamento] S. f. 1. Disposição do temperamento do indivíduo, que o faz reagir de maneira muito pessoal à ação dos agentes externos. 2. Maneira de ver, sentir, reagir, própria de cada pessoa. 3. Med. Sensibilidade anormal, peculiar a um indivíduo, a uma droga, proteína ou outro agente.Porque "Raridades & Idiossincrasias"? Não sei bem ao certo. Achei um título legal when it came out. Um título quase conceitual, eu diria. Sobre as "idiossincrasias", eu uso essa palavra sempre, mesmo soando meio intelectualóide demais pro meu gosto. No entanto, eu normalmente a uso com um sentido um pouco diferente do restrito léxico dos dicionários. Pra mim, essa "maneira de ver, sentir, reagir" se percebe nas menores coisas, aquele tipo de detalhe inerente à sua personalidade que nem mesmo as pessoas que melhor te conhecem poderiam notar. Aquelas pequenas manias, tipo Amélie Poulain, como fazer pedrinhas ricochetearem no canal ou enfiar a m?o num saco de tremoço (aliás, enfiar a mão num saco de qualquer cereal é fantástico!). Detalhes pequenos, mas muito importantes. Vitais! Essa é a idéia. Registrar estas pequenas raridades do dia-a-dia. Ou também as raridades que parecem grandes, mas que no final são igualmente pequenas. Isso faz parte do meu esforço de perceber a realidade ao redor com olhos mais clínicos, para poder enxergar a beleza dessas coisas. A manteiga derretendo no pãozinho quente, o cheiro fresco de grama molhada de chuva, essas coisas... Enjoy the experience! no baú
setembro 2004 Raridades v.1: out'02 a fev'03
Raridades v.2: out'03 a fev'04
Raridades v.3: mai'04 a set'04 - fora do ar devido aos idiotas da Globo.com
credits
|