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quinta-feira, junho 23, 2005
Não adianta. Só gosto de quem me trata bem. Quem vem com muita patada e neurose pra cima de mim roda mesmo. E não interessa o quão gata-genteboa-companheira seja.* * * Têm sido as piores duas semanas dos últimos tempos. Estou com cada vez menos tempo pra mim ultimamente. É fim de semestre na UnB, e por conseguinte o esquema de trabalhos/provas/projetos está sendo pesado e bem cansativo. Como se não bastasse, tenho sido muito requisitado no trabalho, o que é bom, mas me deixa um caco no fim do dia - principalmente com essa tosse que não vai embora e não me deixa malhar direito. Fora que todo mundo resolveu surtar essa semana. Me diz: porque é que eu sinto que só gente louca se aproxima de mim? Uma coisa estava me salvando desse anticlímax: a caça por apês. Pois é, estava. Recebi uma proposta do Hugón bem legal, e o Lelê achou um de 3 quartos bem massa na 415 sul, a 5 minutos de carro do trabalho e com suite. Até aí, só alegria. Mas nada me preparava para a reação totalmente sem-noção dos meus pais, especially my mom. Calma, mas um tanto cínica. Uselessly holding back. Normal, eles nunca passaram por isso antes, eu entendo. Mas quem paga o preço disso, pra variar, sou eu. E eles vão ter que ver que, cedo ou tarde, eu sairei. E eu farei de tudo para que seja agora. Pra completar, tive que chamar os Ghostbusters essa semana. Problema com alma penada, sabe? Estou aqui a pensaire: o que fazer quando se acha que seu interlocutor não tem a menor noção do que faz? Perguntarei aos sábios de Sião, a.k.a. Borges, Shakespeare e Pessoa. Quem sabe eles não têm algo a me dizer? * * * Mas nem tudo são espinhos: depois do amplificador, estou de PC novo. Lagalzinho o bichinho. Ainda mais porque essa semana dei uma turbinada boa nele, comprando um pente de memória pra triplicar o RAM. Cara, é impressionante o salto de qualidade de vida quando seu PC funciona bem, e você pode ouvir todas as suas músicas e videos numa boa. Realmente impressionante. Ainda mais porque consegui recuperar todos os mp3s e afins do outro computador. Bravissimo! * * * Estou com várias idéias pra posts, e assim que tiver mais tempo vou desancar a escrever. Estou com umas idéias sobre Der Untergang, que eu vi já faz mais de mês mas que ainda está na minha cabeça. Falarei também sobre a minha segunda visita ao "Admirável Mundo Novo" de Aldous Huxley, e o que tirei dessa releitura. O fato que quase ninguém está lendo isso aqui é mais um incentivo para escrever bastante. Também quero trocar o sistema de comentários para o Haloscan - o sistema do blogger brazuca eu não consigo ver do trabalho, e daqueles incompetentes eu não quero nem o pó. * * * Ao som de Muddy Waters - porque eu também sou blueseiro - e Tortura de Shakira e Sanz. RAFA @ 17:36 tic-tac-tic-tac
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mirror, mirror
na vitrola
bio Brasileiro da gema, viajante do mundo por natureza. Sagitariano cuspido e escarrado, com ascendente em Aquário, seja lá o que isso for. Odeia sopas e caldos mais do que tudo no mundo, seguido de perto por cinismo. Nascido na Ilha do Leite, na cidade do Recife, criado na Urca e em muitos quartéis Brasil afora, foi enrolado por sua mãe na bandeira do Sport quando nasceu, mas ama mesmo é o glorioso Botafogo de Futebol e Regatas. Afinal, amor que é amor tem que doer, e torcer pra time que só ganha é chato demais. Gosta de sentir a brisa da praia no rosto, do bobó de camarão de Dona Susana, e de frutos do mar em geral. Seus tempos de Colégio Militar no Rio o fizeram um cavalariano orgulhoso, mas um péssimo cavaleiro: ainda hoje insiste em querer montar pelo lado direito. Indie desde pequeninho, é mestre em gostar de bandas que ninguém nunca ouviu falar. Em razão do seu amor pelo róquenrou, tenta sem sucesso tocar instrumentos de cordas - violão, baixo, guitarra - mas sua incompetência não o deixa passar do meia-boca. Moço com grandes dotes culinários (só não morreu de inanição ainda por sua criatividade na cozinha), amante da boa-mesa - e de "forks" in the table - já até sentiu o sabor das nuvens. Com oito anos decidiu ser piloto de caça depois de ter visto Top Gun no cinema - desistiu aos 16 quando se deu conta que a Marinha não tinha caças e que milico ganha mal que só a porra. Hoje, graduado em Relações Internacionais pela UnB e mestrando em Comunicação na mesma, estuda para passar no Rio Branco, só porque gostou do cafezinho da Embaixada em Londres. Viciado em chocolate por falta crônica de sexo, vive dizendo que um alfajor de chocolate Havanna é quase tão bom quanto uma noitada com a Luana Piovani ou com a Jennifer Connoly. Eco-chato assumido, descobriu-se idealista depois de velho - dizem as más línguas que foi depois de ter finalmente entendido Kant, aquele mesmo que ele próprio passou a vida inteira malhando. Reza a lenda que seu idealismo é tão agudo que nunca vai deixar de acreditar em Papai Noel e na ONU. É um dos maiores acadêmicos de seu tempo, com 1,90m de altura, por isso mesmo preferindo as altas: "baixinha dá uma puta dor nas costas" reclama. Don Juan totalmente às avessas, "bigode" assumido, não tem muita afeição por gatos, a marxistas e a torcedores do Flamengo. Recebeu orgulhamente o diploma de cidadão honorário de Entre-Ijuís/RS, e já vislumbra o Nobel da Paz. Toma chimarrão regularmente, para curar bebedeira e manter a tradição. Sangue O positivo com muita testosterona, sofre de insônia, alergia a pó e falta de simancol. Escreve esse blog porque adora fazer uma graça - só não percebeu que a maior graça na vida dele é ser ele próprio.
blogs amigos Fotológuisson
soft cuca ![]()
sharp cuca about this blog *idiossincrasia (id). [Do grego idiossynkrasía: ídios, próprio + sykrasis, constituição, temperamento] S. f. 1. Disposição do temperamento do indivíduo, que o faz reagir de maneira muito pessoal à ação dos agentes externos. 2. Maneira de ver, sentir, reagir, própria de cada pessoa. 3. Med. Sensibilidade anormal, peculiar a um indivíduo, a uma droga, proteína ou outro agente.Porque "Raridades & Idiossincrasias"? Não sei bem ao certo. Achei um título legal when it came out. Um título quase conceitual, eu diria. Sobre as "idiossincrasias", eu uso essa palavra sempre, mesmo soando meio intelectualóide demais pro meu gosto. No entanto, eu normalmente a uso com um sentido um pouco diferente do restrito léxico dos dicionários. Pra mim, essa "maneira de ver, sentir, reagir" se percebe nas menores coisas, aquele tipo de detalhe inerente à sua personalidade que nem mesmo as pessoas que melhor te conhecem poderiam notar. Aquelas pequenas manias, tipo Amélie Poulain, como fazer pedrinhas ricochetearem no canal ou enfiar a m?o num saco de tremoço (aliás, enfiar a mão num saco de qualquer cereal é fantástico!). Detalhes pequenos, mas muito importantes. Vitais! Essa é a idéia. Registrar estas pequenas raridades do dia-a-dia. Ou também as raridades que parecem grandes, mas que no final são igualmente pequenas. Isso faz parte do meu esforço de perceber a realidade ao redor com olhos mais clínicos, para poder enxergar a beleza dessas coisas. A manteiga derretendo no pãozinho quente, o cheiro fresco de grama molhada de chuva, essas coisas... Enjoy the experience! no baú
setembro 2004 Raridades v.1: out'02 a fev'03
Raridades v.2: out'03 a fev'04
Raridades v.3: mai'04 a set'04 - fora do ar devido aos idiotas da Globo.com
credits
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