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segunda-feira, julho 11, 2005
Estou oficialmente "de férias" do mestrado. E bota aspas nesse férias, porque não tem pausa alguma, é só um refresquinho de duas semanas antes do batente começar de novo. O semestre foi muito bom, e apesar de sempre achar que poderia ter me dedicado um pouco mais, estou bem satisfeito com os resultados finais. Em bons termos futebolísticos, 100% de aproveitamento. O projeto anda de vento em popa, e tenho trocado idéias com muita gente interessante. Estou surpreendentemente feliz com isso.O próximo semestre vai ser bem mais puxado. Uma matéria a mais, trabalhar na estrutura e levantar bibliografia para a qualificação. Nobody said it was easy... * * * No sábado assei um churras pra turma do mestrado lá na chácara do Prof. Murilo, no Lago Oeste. O convescote teve direito a pilcha, ilustres convidados estrangeiros, bons vinhos australianos e uma vista simplesmente cinematográfica de um vale. Pra fechar o semestre com chave de ouro. Fotos em breve. * * * A notícia triste foi que o apê da 415 já era, tivemos problemas com a imobiliária, que não aceitou fiadores com imóveis de fora de Brasília. Algo xenófobo isso, non? Anyways, estou de olho em um outro na Asa Sul - beeeem melhor, diga-se de passagem. Vamos ver se agora funciona. Dessa vez, nada de comemorar antes do tempo. E já estou me capitalizando para comprar os móveis. * * * O camarote do Porão ontem tava bem legal, apesar do frio "de repiá até as guampa". Eu e o Davi (mais conhecido como A Enciclopédia do Rock´n´Roll, mesmo que nela faltem verbetes importantes sobre rock britânico) estivemos lá, em missão de observação. As conclusões? Quando crescermos, queremos ter uma banda que nem o Pato Fu: madura, ciente de si e sem medo de experimentar. Tá bom, eles são meio alegrinhos-e-saltitantes demais pro meu gosto, mas são assim porque querem, o que é o principal. Sem falar que o som é ótimo e a banda é bem versátil. E eu adoro Rickenbackers, efeitos eletrônicos e vozes femininas. Los Hermanos foi bem legal, como sempre me senti em profunda empatia com algumas das letras, e em outras meu pensamento voou longe. Mas... sei lá, gosto mesmo é de uma parada mais up. O Barão foi bem ao que se esperava, as boas músicas velhas, as nem-tão-boas músicas mais novas, aquele clima de velhos conhecidos como atração principal. E pra fechar, Móveis Coloniais com um integrante a mais, gosto muito do som dos caras e das performances no palco, em especial do vocal - que figura! * * * E o Glorioso perdeu mais uma... já são quatro derrotas em seqüência. Tá começando a ficar chato. * * * Ao som de... coisa pra caralho! Desde que o PC novo chegou virei uma máquina de ouvir músicas novas. Vamos lá: Stone Roses, Paul Oakenfold, PJ Harvey, Desert Sessions, TransAm, Tortoise, Medeski Martin & Wood, etc etc etc * * * RAFA @ 17:32 tic-tac-tic-tac
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mirror, mirror
na vitrola
bio Brasileiro da gema, viajante do mundo por natureza. Sagitariano cuspido e escarrado, com ascendente em Aquário, seja lá o que isso for. Odeia sopas e caldos mais do que tudo no mundo, seguido de perto por cinismo. Nascido na Ilha do Leite, na cidade do Recife, criado na Urca e em muitos quartéis Brasil afora, foi enrolado por sua mãe na bandeira do Sport quando nasceu, mas ama mesmo é o glorioso Botafogo de Futebol e Regatas. Afinal, amor que é amor tem que doer, e torcer pra time que só ganha é chato demais. Gosta de sentir a brisa da praia no rosto, do bobó de camarão de Dona Susana, e de frutos do mar em geral. Seus tempos de Colégio Militar no Rio o fizeram um cavalariano orgulhoso, mas um péssimo cavaleiro: ainda hoje insiste em querer montar pelo lado direito. Indie desde pequeninho, é mestre em gostar de bandas que ninguém nunca ouviu falar. Em razão do seu amor pelo róquenrou, tenta sem sucesso tocar instrumentos de cordas - violão, baixo, guitarra - mas sua incompetência não o deixa passar do meia-boca. Moço com grandes dotes culinários (só não morreu de inanição ainda por sua criatividade na cozinha), amante da boa-mesa - e de "forks" in the table - já até sentiu o sabor das nuvens. Com oito anos decidiu ser piloto de caça depois de ter visto Top Gun no cinema - desistiu aos 16 quando se deu conta que a Marinha não tinha caças e que milico ganha mal que só a porra. Hoje, graduado em Relações Internacionais pela UnB e mestrando em Comunicação na mesma, estuda para passar no Rio Branco, só porque gostou do cafezinho da Embaixada em Londres. Viciado em chocolate por falta crônica de sexo, vive dizendo que um alfajor de chocolate Havanna é quase tão bom quanto uma noitada com a Luana Piovani ou com a Jennifer Connoly. Eco-chato assumido, descobriu-se idealista depois de velho - dizem as más línguas que foi depois de ter finalmente entendido Kant, aquele mesmo que ele próprio passou a vida inteira malhando. Reza a lenda que seu idealismo é tão agudo que nunca vai deixar de acreditar em Papai Noel e na ONU. É um dos maiores acadêmicos de seu tempo, com 1,90m de altura, por isso mesmo preferindo as altas: "baixinha dá uma puta dor nas costas" reclama. Don Juan totalmente às avessas, "bigode" assumido, não tem muita afeição por gatos, a marxistas e a torcedores do Flamengo. Recebeu orgulhamente o diploma de cidadão honorário de Entre-Ijuís/RS, e já vislumbra o Nobel da Paz. Toma chimarrão regularmente, para curar bebedeira e manter a tradição. Sangue O positivo com muita testosterona, sofre de insônia, alergia a pó e falta de simancol. Escreve esse blog porque adora fazer uma graça - só não percebeu que a maior graça na vida dele é ser ele próprio.
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soft cuca ![]()
sharp cuca about this blog *idiossincrasia (id). [Do grego idiossynkrasía: ídios, próprio + sykrasis, constituição, temperamento] S. f. 1. Disposição do temperamento do indivíduo, que o faz reagir de maneira muito pessoal à ação dos agentes externos. 2. Maneira de ver, sentir, reagir, própria de cada pessoa. 3. Med. Sensibilidade anormal, peculiar a um indivíduo, a uma droga, proteína ou outro agente.Porque "Raridades & Idiossincrasias"? Não sei bem ao certo. Achei um título legal when it came out. Um título quase conceitual, eu diria. Sobre as "idiossincrasias", eu uso essa palavra sempre, mesmo soando meio intelectualóide demais pro meu gosto. No entanto, eu normalmente a uso com um sentido um pouco diferente do restrito léxico dos dicionários. Pra mim, essa "maneira de ver, sentir, reagir" se percebe nas menores coisas, aquele tipo de detalhe inerente à sua personalidade que nem mesmo as pessoas que melhor te conhecem poderiam notar. Aquelas pequenas manias, tipo Amélie Poulain, como fazer pedrinhas ricochetearem no canal ou enfiar a m?o num saco de tremoço (aliás, enfiar a mão num saco de qualquer cereal é fantástico!). Detalhes pequenos, mas muito importantes. Vitais! Essa é a idéia. Registrar estas pequenas raridades do dia-a-dia. Ou também as raridades que parecem grandes, mas que no final são igualmente pequenas. Isso faz parte do meu esforço de perceber a realidade ao redor com olhos mais clínicos, para poder enxergar a beleza dessas coisas. A manteiga derretendo no pãozinho quente, o cheiro fresco de grama molhada de chuva, essas coisas... Enjoy the experience! no baú
setembro 2004 Raridades v.1: out'02 a fev'03
Raridades v.2: out'03 a fev'04
Raridades v.3: mai'04 a set'04 - fora do ar devido aos idiotas da Globo.com
credits
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