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sábado, agosto 27, 2005

Em breve

jurpark

* * *

RAFA @ 19:33 tic-tac-tic-tac

quarta-feira, agosto 24, 2005

Hoy, en mi guitarra

Juguemos nena, peleeemos nena, bancátelo.

I.

D A Em
Dime que harás una vez estrenes su cuerpo
Cuando muera tu traviesa curiosidad
Cuando memorices todos sus recovecos
Y decidas otra vez regresar
Ya no estaré aquí en el mismo lugar

Si no tiene más que un par de dedos de frente
Y descubres que no se lava bien los dientes
Si te quita los pocos centavos que tienes
Y luego te deja solo tal como quiere

G G
Sé que volverás el día
A A
En que él te haga trizas
D Dm Bm
Sin almohadas para llorar
G G
Pero si te has decidido
A A
Y no quieres más conmigo
D Dm Bm
Nada ahora puede importar
G A
Porque sin ti
El mundo ya me da igual

D A Em (G acomp)
Si te vas, si te vas, si te marchas
Mi cielo se hará gris
Si te vas, si te vas, ya no tienes
Que venir por mi
Si te vas, si te vas, y me cambias
Por ese brujo, pedazo de cuero
No vuelvas nunca más
Que no estaré aquí

D A Em
Toda escoba nueva siempre varre bien
Luego vas a ver desgastadas las cerdas
Cuando las arrugas le corten la piel
Y la celulitis invada sus piernas

G G
Volverás desde tu infierno
A A
Con el rabo entre los cuernos
D Dm Bm
Implorando una vez más
G G
Pero para ese entonces
A A
Yo estaré un millón de noches
D Dm Bm
Lejos de esta enorme ciudad
G A
Lejos de ti
El mundo ya me da igual


II.

Dejarte no fue fácil
para que hoy vuelvas a mí,
con cara de inocente
y esa voz de yo no fuí.

G
Mirá que adentro mío
B
hay un deseo de venganza
Em
de hacer pagar tus culpas
C
y dejarte sin fianza.

G
Pensar que ya no puedo
B
ni adorarte como antes
Em
porque estoy ocupado
C
en culparte.

G
Quisiera encerrarte y
B
no dejarte salir más,
Em
mostrarle a los demás
C D
el dolor que me causás.

G B
Culpable, sos la única culpable,
Em
yo te acuso y te maldigo,
C
te destierro de mi alma
D
y mi corazón.

Voy a crucificarte
y a quitarte la razón,
ponerte frente a frente
con toda la procesión.
Toda esa gente muda
que no tiene corazón
hoy para mí estás muerta,
muerta en vida y sin mi amor.

Quemándome en silencio
entre el odio y el rencor,
abríendote una causa
de mil hojas de dolor.
Pasé noches enteras
preparando mi venganza
y ahora es el momento
de tomarme la revancha.

G
Carga tu cruz,
B
lleva el dolor,
Em
hasta el final
C
muerde el rencor.


III.

F C
Ey, qué te pasa, Buenos Aires? Es con vos!
F C
No es la tecno ni el rock
F C
es tu parte que vos no conocés
Am7 D7/9
cuidado, la conozco yo
Am7 D7/9
Sabes que va a ser lo mejor
C F C F C-F-C-F
cuando estes así, sacáte el diablo de tu corazón
F C
hace un tiempo en esta misma ciudad
F C
allá, en los comienzos de los años 80
F C
el mundo aún se podia mover
Am7 D9
estaban altas las defensas,
Am7 D9
no se comía tanta mierda
C F C
Bs.As. Hoy,te falta mambo,
F C-F-C-F-C-F
te sobra muerte y pasarela

F C
No me pidas que me porte cool
F C
No me metas tensión
F C
Te haces la chica sin tabúes
Am7 D7/9
Pero sufrís baja presión
Am7 D7/9
Sabés que va a ser lo mejor
C F
Aprendé de mi,
C F Am
que soy un chico pobre de allá, del interior
C/G F#º Fmaj7
juguemos nena, peleemos nena, bancátelo
C F C F C
Bs. As, si, sacáte el diablo de tu corazón
F C
de mi corazon
F
porque aqui y en todas partes hay
C F
pibes en el balcón,
C F
tambien hay pibes en un cajón
Am7 D7
y hay mucha rabia suelta y angustia nena
G7 C
y hay mucha, mucha desesperación
F
la puta madre que los remil parió
C F
Porque nos cuesta tanto el amor?
Am7 D7
Yo quiero ver tu risa y besar tu boca
G7 C
y sacarte el diablo de tu corazón
F C F C
sacarte el diablo de tu corazon
F C - F
arrancarte el diablo

F C F C
No te asustes Bs.As., no... no te asustes amor!
F C
Las cosas tienen que estar bien
Am7 D7/9
Ya no se puede estar peor
Am7 D7/9
Las cosas van a estar mejor
C F
Vas a ser feliz,
C F
Sacáte el diablo de tu corazón
F C Dm E7sus4 E7 Am7 - D7/9
Bs. As. si, corta la mufa de tu corazón
C F C F C
Bs.As. si, vayamos juntos a patear el sol
F C F C
sacate el diablo de tu corazón
F C F C - C
sacáte el diablo de tu corazón


* * *

RAFA @ 20:41 tic-tac-tic-tac

quarta-feira, agosto 17, 2005

Gouden Eeuw

Ah ah ah, hora de atualizar... eu sei, eu sei. E em respeito as riquíssimas rimas da minha amiga Mari, aqui estou. Mas é que é tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo! Não ando com tempo pra absolutamente nada. E qual é o tempo que o tempo tem?

É tempo de grandes mudanças, para mim e para a família. Tempo de camas austríacas, uma guitarra elétrica, roupas novas, atitude nova em relação a muita coisa. Tempo de novas responsabilidades no trabalho, algo realmente grande para o país, que me orgulha, desafia, e ao mesmo tempo assusta. Tempos de Borges, Pi e Goethe. Tempo de reflexões profundas, que não sei como não tive antes. Tempo de + 4kg, + 4cm de bíceps, - 1,5% de gordura, nenhum cigarro at all, mais fôlego e muito mais saúde e disposição pra encarar a rotina alucinante.

rembrandt-nightwatch

Sinto que estou no começo de uma golden age, tipo os holandeses no século XVII... algo very very exciting, mas que ainda nâo se sustenta por si. Precisa de mais gás, mais superávits de tempo e dinheiro, e um pouco mais de ordem aqui dentro. You know, é como aquele broto de feijão que a gente planta no algodãozinho na terceira série. A gente sabe que falta muito pro broto virar plantinha, mas ao menos o broto nasceu, e isso é worth being happy for.

É enfim, tempo de coincidências muito estranhas. Aliás, sempre tive a impressão que essa força inexplicável à qual chamamos de "Deus" se manifesta justamente nesses pequenos acasos estranhos. Aí você se pergunta "what are the odds?!" e não tem nenhuma resposta razoavelmente racional. Seria realmente muito ingênuo da minha parte acreditar que a ciência e a razão - particularmente a minha razão - podem explicar absolutamente tudo, non? Mas na falta de base factual que corrobore o argumento, digo: parece mesmo que Deus existe, e que está comigo. Parece mesmo.

* * *

Como disse, tá faltando ordem aqui dentro. Foco, eu diria. Talvez minhas paixões realmente precisem de um objeto mais específico, que as faça convergir para senti-las com mais intensidade. Engraçado, nessa minha mente geométrica, convergência me lembra ponto-de-fuga... mas não creio que um objeto para minhas paixões seria uma fuga at all. Pelo contrário, aliás. Em vez de fugir da realidade, me ajudaria a focar nela.

Nos últimos meses me acostumei a satisfazer os sentidos, ao mesmo tempo em que me acostumava com o vazio within. E como a natureza é avessa a vácuos, durante esses últimos tempos senti a pressão do ar fora do invólucro, querendo entrar e preencher o espaço. Peralá, dizia eu: não adianta preencher com qualquer coisa, I need guarantees. Mas vez por outra um pouquinho de ar achava uma brecha e entrava. E doía sentir o ar batendo no seco.

Uma coisa é certa: estou cada vez menos paciente com infantilidades. Não que eu me ache lá o senhor maduro tiozão, mas lidar com gente infantil tem sido quase como ouvir um som agudo bem alto perto do ouvido, tipo unha no quadro-negro. Unbearable. E nessas ocasiões tenho mandado um sonoro foda-se para quem quiser ouvir. Péssimo, mas ao mesmo tempo ótimo.


* * *

O vento balança os coqueiros que moram na beira do mar

Traz de volta meu amor, coqueiro, ele foi viajar...

Bem pra lá defronte, no horizonte onde o mar se perdeu

Onde a curva da curva do mundo fez a curva, e o dia nasceu

mfarinha

O vento balança os coqueiros que moram na beira do mar

* * *

RAFA @ 17:42 tic-tac-tic-tac