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domingo, novembro 25, 2007
Basta. Realmente basta.Hoje atingi o meu limite. Os últimos tempos têm sido realmente intensos, tanto em aprendizado externo quanto em reflexões internas. Me sinto abençoado por isso. Mas sempre tem a hora que a paciência acaba, o saco enche, e tudo o que se quer é mandar neguinho à putaqueopariu. É onde estou agora. A cada dia que passa fico mais convicto que, nessa vida, não há coisa melhor do que mulher. De todas as espécies, tipos e tamanhos, elas são demais. Tenho cá minhas preferências, acho que temos todos, o que não quer dizer que as de outros tipos estejam automaticamente eliminadas da contenda. Mas talvez eu seja um pouco como os apreciadores de vinhos: em sua busca por qualidade, podem morrer por uma garrafa que julguem preciosa, e em igual intensidade, têm ódio também mortal pelo vinho ordinário, da garrafa azul ou Sang du Buá. Meu primeiro ódio mortal é pelo tipo bonita e burra. Aliás, misoginias à parte, achar mulher bonita e inteligente no mercado tá muito, mas muito difícil hoje em dia, o que me faz acreditar que o tipo bonita e burra é mais regra do que exceção. (Pra mim tem sido uma constante este tipo de decepção: se vc está lendo isso e eu fiquei com você nos últimos 3 meses sem te ligar no dia seguinte, há uma chance de 90% de que eu tenha te achado irremediavelmente burra. Lamento muito se você está sabendo disso assim, por fuçar num blog, mas é isso mesmo.) Não sei o que acontece, talvez por serem bonitas elas se sintam incentivadas a relaxar nessa coisa de ter conteúdo, afinal, pra que se incomodar em estudar e ter cultura quando se tem uma multidão de homens fazendo tudo o que se quer? Na verdade, acho mesmo que a beleza muitas vezes é uma maldição. Beauty is a curse, it really is. Nas muitas que já passaram pela minha vida - não tantas o quanto eu gostaria, mas ainda sim não poucas - nunca conheci nenhuma mulher dessas absurdamente gatas que não tivesse alguma falha grave de de caráter como falta de humildade. Essa talvez seja a mais clássica, pelo mesmo motivo: pra que ser humilde, quando os da testosterona não se cansam de pelar meu saco? Meu segundo ódio mortal é pelas vagabundas. Não me interpretem mal, acho muito massa essa de liberação sexual. Cada uma faz da sua xoxota o que bem entender, e isso é ótimo para a humanidade. Mas calma lá, promiscuidade é feio pra homem e pra mulher, em igual proporção. Já fiz muita putaria na minha vida, continuo fazendo e hopefully continuarei a fazer por muitos anos à frente, mas o principal é que para todas as partes envolvidas sempre esteve muito claro que aquilo, de fato, era uma putaria. Quando o esquema não é putaria, a gente tem é que comportar, domar um pouco os hormônios, e pensar que do outro lado há seres humanos que não são só objetos de prazer. Raparigagem só é bom quando há consentimento de todas as partes. A terceira ojeriza é pelas loucas. Até minha mãe, em seu olhar sempre preciso, já observou essa minha predileção acidental pelas doidonas. Das minhas últimas três ou quatro ex-namoradas, posso dizer com segurança que nenhuma bate bem das idéias. Cada qual com sua mania, histeria, distimias de todo gênero. Concordo que nesse mundo louco não há um ser humano que seja normal, mas tudo tem limite. Como é que a gente lida com tanta imprevisibilidade, com tanta ação sem pé nem cabeça? E a paciência realmente fica próxima de acabar quando elas começam a por a culpa das insanidades na TPM. Na boa, na minha ótica, insanidade temporária merece prisão domiciliar temporária. Se acha que vai fazer merda, não sai de casa, porra! Esses dias completei um ano de solteirice. O que eu acho? Pular de galho em galho é ótimo, mas só com gente que valha a pena - o que é cada vez mais raro. Cansei dessa galinhagem, meaningless and empty, mas se depender do que tenho visto no mercado, vou ficar assim por um bom tempo. E se vc, ser humano XX, leu isso aqui e me achou um tosco, nem se incomode, estou com cada vez menos paciência para gente como você. RAFA @ 04:46 tic-tac-tic-tac
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mirror, mirror
na vitrola
bio Brasileiro da gema, viajante do mundo por natureza. Sagitariano cuspido e escarrado, com ascendente em Aquário, seja lá o que isso for. Odeia sopas e caldos mais do que tudo no mundo, seguido de perto por cinismo. Nascido na Ilha do Leite, na cidade do Recife, criado na Urca e em muitos quartéis Brasil afora, foi enrolado por sua mãe na bandeira do Sport quando nasceu, mas ama mesmo é o glorioso Botafogo de Futebol e Regatas. Afinal, amor que é amor tem que doer, e torcer pra time que só ganha é chato demais. Gosta de sentir a brisa da praia no rosto, do bobó de camarão de Dona Susana, e de frutos do mar em geral. Seus tempos de Colégio Militar no Rio o fizeram um cavalariano orgulhoso, mas um péssimo cavaleiro: ainda hoje insiste em querer montar pelo lado direito. Indie desde pequeninho, é mestre em gostar de bandas que ninguém nunca ouviu falar. Em razão do seu amor pelo róquenrou, tenta sem sucesso tocar instrumentos de cordas - violão, baixo, guitarra - mas sua incompetência não o deixa passar do meia-boca. Moço com grandes dotes culinários (só não morreu de inanição ainda por sua criatividade na cozinha), amante da boa-mesa - e de "forks" in the table - já até sentiu o sabor das nuvens. Com oito anos decidiu ser piloto de caça depois de ter visto Top Gun no cinema - desistiu aos 16 quando se deu conta que a Marinha não tinha caças e que milico ganha mal que só a porra. Hoje, graduado em Relações Internacionais pela UnB e mestrando em Comunicação na mesma, estuda para passar no Rio Branco, só porque gostou do cafezinho da Embaixada em Londres. Viciado em chocolate por falta crônica de sexo, vive dizendo que um alfajor de chocolate Havanna é quase tão bom quanto uma noitada com a Luana Piovani ou com a Jennifer Connoly. Eco-chato assumido, descobriu-se idealista depois de velho - dizem as más línguas que foi depois de ter finalmente entendido Kant, aquele mesmo que ele próprio passou a vida inteira malhando. Reza a lenda que seu idealismo é tão agudo que nunca vai deixar de acreditar em Papai Noel e na ONU. É um dos maiores acadêmicos de seu tempo, com 1,90m de altura, por isso mesmo preferindo as altas: "baixinha dá uma puta dor nas costas" reclama. Don Juan totalmente às avessas, "bigode" assumido, não tem muita afeição por gatos, a marxistas e a torcedores do Flamengo. Recebeu orgulhamente o diploma de cidadão honorário de Entre-Ijuís/RS, e já vislumbra o Nobel da Paz. Toma chimarrão regularmente, para curar bebedeira e manter a tradição. Sangue O positivo com muita testosterona, sofre de insônia, alergia a pó e falta de simancol. Escreve esse blog porque adora fazer uma graça - só não percebeu que a maior graça na vida dele é ser ele próprio.
blogs amigos Fotológuisson
soft cuca ![]()
sharp cuca about this blog *idiossincrasia (id). [Do grego idiossynkrasía: ídios, próprio + sykrasis, constituição, temperamento] S. f. 1. Disposição do temperamento do indivíduo, que o faz reagir de maneira muito pessoal à ação dos agentes externos. 2. Maneira de ver, sentir, reagir, própria de cada pessoa. 3. Med. Sensibilidade anormal, peculiar a um indivíduo, a uma droga, proteína ou outro agente.Porque "Raridades & Idiossincrasias"? Não sei bem ao certo. Achei um título legal when it came out. Um título quase conceitual, eu diria. Sobre as "idiossincrasias", eu uso essa palavra sempre, mesmo soando meio intelectualóide demais pro meu gosto. No entanto, eu normalmente a uso com um sentido um pouco diferente do restrito léxico dos dicionários. Pra mim, essa "maneira de ver, sentir, reagir" se percebe nas menores coisas, aquele tipo de detalhe inerente à sua personalidade que nem mesmo as pessoas que melhor te conhecem poderiam notar. Aquelas pequenas manias, tipo Amélie Poulain, como fazer pedrinhas ricochetearem no canal ou enfiar a m?o num saco de tremoço (aliás, enfiar a mão num saco de qualquer cereal é fantástico!). Detalhes pequenos, mas muito importantes. Vitais! Essa é a idéia. Registrar estas pequenas raridades do dia-a-dia. Ou também as raridades que parecem grandes, mas que no final são igualmente pequenas. Isso faz parte do meu esforço de perceber a realidade ao redor com olhos mais clínicos, para poder enxergar a beleza dessas coisas. A manteiga derretendo no pãozinho quente, o cheiro fresco de grama molhada de chuva, essas coisas... Enjoy the experience! no baú
setembro 2004 Raridades v.1: out'02 a fev'03
Raridades v.2: out'03 a fev'04
Raridades v.3: mai'04 a set'04 - fora do ar devido aos idiotas da Globo.com
credits
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